Girl you’re amazing just the way you are. Pois
é, tal como nos diz Bruno Mars na canção, nós já somos extraordinárias, nós já
somos incríveis. Para a maioria das mulheres ainda é difícil acreditar nesta
“verdade” fundamental, ainda é difícil viver a partir deste pressuposto,
principalmente numa sociedade onde o sucesso e a perfeição aparecem como
objectivos últimos e urgentes a ser cumpridos. É inegável toda a conquista
feminina nos dois últimos séculos, é inquestionável o resgate do poder feminino
na sociedade, tal como, também é inegável o quanto ainda há para ser feito.
No entanto, não é sobre a
evolução histórica do feminino ou sobre o papel cada vez mais activo que a
Mulher tem na sociedade que hoje quero escrever. Hoje escrevo para ti que, tal
como eu, muitas vezes te sentes assoberbada pelos vários papéis, pelas várias
personagens que interpretas. Para ti que vives numa sociedade que te exige ser
excelente. Para ti que te exiges ser excelente; excelente mãe, excelente
profissional, excelente companheira, excelente dona de casa, excelente amiga…
excelente em tudo. E nesta procura incessante da excelência e do sucesso
esqueces-te do mais importante – tu já és excelente!
Uma das coisas que me tem sido
possível observar nas minhas clientes e também em mim própria, é o terrível
sofrimento que esta crença traz. Aliás, este é o principal motor que nos
empurra para uma outra crença muito limitadora - nunca somos suficientemente
boas. É claro que estou a generalizar e que me perdoe quem no seu percurso
nunca teve ou já se libertou destas amarras, ainda assim, sei que tu, eu e muitas
de nós nos revemos neste retrato. A boa notícia é que é possível transformar
crenças limitadoras em crenças ilimitadas que nos potenciam, mas isso ficará
para outro artigo.
Hoje quero falar-vos de Partes. Uma das principais dificuldades que acredito que as mulheres sentem é integrarem de forma equilibrada e ecológica para si os diferentes papéis que assumem no dia-a-dia. A necessidade de ter de corresponder a expectativas, quer nossas quer de outros, e o sentimento lá no fundo, bem lá no fundo de que temos de ser perfeitas, causa-nos muitas vezes sentimentos de frustração, conflito e mau estar interior. Vemo-nos apanhadas frequentemente em diálogos internos entre partes de nós que parecem viver numa guerra interminável. Sentimos muitas vezes que existem partes de nós que não são ouvidas e, ou existem partes de nós que boicotam outras partes. Apercebemo-nos muitas vezes que o comportamento que temos é desajustado em relação a determinada situação ou, pior ainda, sentimos que se nos comportarmos de determinada maneira estaremos bem com uma parte de nós e não tão bem com outra parte.
Confuso? Talvez. Muitas de nós conhecem a sensação de ter de ir a uma reunião importante no trabalho e ao mesmo tempo ter uma reunião na escola dos filhos, muitas vivem também o conflito entre a parte de si que é cuidadora, nutridora, maternal e a parte de si que é feminina, sensual. Quem nunca ouviu também a vozinha interior híper crítica. Os exemplos são muitos.
Hoje quero falar-vos de Partes. Uma das principais dificuldades que acredito que as mulheres sentem é integrarem de forma equilibrada e ecológica para si os diferentes papéis que assumem no dia-a-dia. A necessidade de ter de corresponder a expectativas, quer nossas quer de outros, e o sentimento lá no fundo, bem lá no fundo de que temos de ser perfeitas, causa-nos muitas vezes sentimentos de frustração, conflito e mau estar interior. Vemo-nos apanhadas frequentemente em diálogos internos entre partes de nós que parecem viver numa guerra interminável. Sentimos muitas vezes que existem partes de nós que não são ouvidas e, ou existem partes de nós que boicotam outras partes. Apercebemo-nos muitas vezes que o comportamento que temos é desajustado em relação a determinada situação ou, pior ainda, sentimos que se nos comportarmos de determinada maneira estaremos bem com uma parte de nós e não tão bem com outra parte.
Confuso? Talvez. Muitas de nós conhecem a sensação de ter de ir a uma reunião importante no trabalho e ao mesmo tempo ter uma reunião na escola dos filhos, muitas vivem também o conflito entre a parte de si que é cuidadora, nutridora, maternal e a parte de si que é feminina, sensual. Quem nunca ouviu também a vozinha interior híper crítica. Os exemplos são muitos.
Ora, um dos modelos desenvolvido
pela PNL (Programação Neuro Linguística), o modelo de Partes, permite-nos
ultrapassar estes conflitos, permite-nos reenquadrar de uma forma mais positiva
e ecológica partes que actuam como “sombras” nas nossas vidas. Partindo do
princípio que o ser humano é um todo, um sistema, constituído por várias partes
e que tudo tende novamente para a união para que se torne uma totalidade em
nós, que todos possuímos os recursos que necessitamos e que todo o
comportamento tem uma intenção positiva, a PNL oferece-nos várias soluções para
trabalharmos interiormente e para caminharmos num sentido de maior
possibilidade de escolha, de maior liberdade, de maior noção de Ser.
Girl, you’re amazing just the way you are. E,
se vives conflitos internos ou se não gostas de como algumas partes de ti se
comportam, permite-te transformar, é possível transformar. Tudo, mas mesmo tudo
tem uma intenção positiva e, se a forma que utilizas para realizar essa
intenção positiva não é a mais adequada e não te traz resultados positivos,
então, procurar comportamentos alternativos para realizar essa
intenção positiva. Atreve-te a trazer ao de cima tudo o que já existe em ti.
Este é um dos exercícios que
podes experimentar.
Antes de começar o exercício,
identifica a parte de ti que queres transformar.
1. Entra num estado de calma e
relaxamento. Senta-te confortavelmente. Relaxa as diversas partes do corpo e
dirige atenção para a respiração.
2. Agora imagina que tens uma
conversa contigo mesma, imagina que podes conversar com cada parte de ti.
Imagina que contactas com uma parte de ti que é responsável por um comportamento
que queres transformar. Agradece-lhe por cooperar, aceita-a e pergunta-lhe qual é
a intenção positiva do comportamento que tem. O que quer obter, onde quer
chegar, o que é importante realizar.
3. Quando tiveres alcançado as
intenções positivas, pergunta a essa tua parte se estaria disposta a adoptar
comportamentos alternativos que visassem realizar a mesma intenção.
4. Pede à tua parte criativa para
ajudar e para dar comportamentos alternativos.
5. Pergunta à parte se aceita
estes novos comportamentos, quais é que aceita.
6. Imagina agora um congresso,
uma reunião, onde estão todas as tuas partes e investigua se alguma parte se
opõe à adopção de algum dos comportamentos.
7. Deixa o congresso e volta a falar com a
parte. Pergunta-lhe se está disposta a experimentar usar estes novos
comportamentos nos próximos tempos.
8. Imagina-te agora em várias
situações no futuro e vê-te a adoptar os novos comportamentos. O que vês, o
que sentes, o que ouves? Tornaa imagem atractiva para ti.
Vera Braz Mendes - Art. publicado Sapo Mulher
Excelente!
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