quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lua Nova Sagitário - Alinhemo-nos com o Propósito

 
 
 

Lua Nova Sagitário - Alinhemo-nos com o Propósito
 
 
Hoje é dia 12 do 12 de 2012, para muitos de nós, significa mais um passo na direcção no tão falado alinhamento galáctico de 21 de Dezembro.

falemos então do chamado alinhamento galáctico. Este evento é sem dúvida extremamente significativo, dado que o nosso sistema solar se alinha com o plano da galáxia, o que simbolicamente (e é apenas nesses termos que me compete analisar) indica uma sintonização do nosso universo particular com o propósito maior do cosmos.

Acontece que não é possível determinar com exactidão o momento preciso deste alinhamento dado que o cálculo do eixo central da galáxia é apenas uma referência aproximada. Inclusive, se formos fieis à matemática astronómica, este alinhamento terá atingindo o seu auge em 1998. Serve isto para dizer que, seja qual for a transformação que esta data simboliza, ela já está a decorrer. Pergunto quem de vós, ao longo deste último ano, não foi confrontado com a necessidade de operar grandes mudanças, externas ou internas, na sua vida? Quer a nível individual, quer social, esta transformação é por demais evidente. E se este final de 2012 se destaca de alguma maneira, penso que é na percepção de que já não é possível voltar atrás.

Até aqui talvez ainda pudéssemos iludir-nos de que poderíamos voltar à zona de conforto, que as “crises” que se instalaram nas diversas áreas da nossa vida seriam passageiras, que seriam contornáveis, reformáveis ou remendáveis. Mas não… já não há como voltar atrás!

E é assim, suspensos sobre o abismo entre o passado e um futuro que ainda não vislumbramos, que nos confrontamos com o que somos e o que realmente queremos ser. E a Lua Nova de dia 13 pode ser um momento chave neste processo.” Texto do blogue do Jorge Lancinha 
 

Aproveitemos então a Lua Nova de amanhã, dia 13, e lancemos as sementes do que realmente queremos ser.

"O relacionamento do sol e da lua desenrola-se de acordo com um padrão ondulado de aumento e diminuição da luz, ou separação e retorno da lua para o sol. O ciclo começa na lua nova, quando a lua está perdida no brilho do sol." In O ciclo de Lunação - Dane Rudhyar

Na astrologia, o relacionamento do sol e da lua é o arquétipo base para todos os relacionamentos entre planetas. A relação sol-lua passa por diversas fases durante o ciclo.

Na lua nova, a lua é impregnada pela energia vital solar. Como nos diz Rudhyar, "O sol liberta a sua emanação espiritual por ocasião da lua nova". Um novo ciclo de experiência começa, por isso, é um bom momento para rever os nossos compromissos e estabelecer objectivos.

Durante cerca de três dias que antecedem cada lua nova, a fase balsâmica da lua, podemos libertar o excesso de peso que trazemos às costas na nossa "mochila". É uma fase de meditação, de reflexão sobre o que temos que libertar porque não faz falta para o ciclo que se vai iniciar. É como a história do mestre Zen: O mestre Zen está com um novo discípulo a tomar chá. O mestre pega no bule e enche a chávena do discípulo. A certa altura, a chávena já está cheia, começa a verter, e o mestre continua a enchê-la. O discípulo, aflito, grita; "mestre o que está a fazer? a chávena já está cheia, está a transbordar" e o mestre responde; "a tua mente é como esta chávena de chá. Como é que posso ensinar-te alguma coisa se já está cheia?" Só quando vazamos a nossa chávena é que podemos experimentar um novo e delicioso chá.

Assim, a cada lua nova, temos a oportunidade de nos alinharmos com a energia que está a ser libertada. É altura de lançar sementes.

A lua nova de Sagitário será amanhã às 8:43 a.m.. É tempo de formular objectivos, lançar sementes, deixar entrar o novo na àrea de vida (casa astrológica) que abre com Sagitário no nosso mapa e em relação aos planetas que trazemos em Sagitário. Este é o momento para escolheres quem queres ser! Utiliza a energia de Sagitário e semeia.

O símbolo sabeu desta Lua Nova é o grau 22 de Sagitário

“Uma lavandaria chinesa.

Ideia básica: O uso da base racial-cultural especial de cada um para sobreviver e prosperar num ambiente diferente.

Há muitas situações de vida em que, graças à sua base ancestral ou pessoal ou os seus interesses especiais, o indivíduo encontra-se separado das pessoas no meio das quais tem de viver. Não obstante, com frequência lhe é possível usar essa base como um valioso fundamento de uma actuação sem problemas, bem como da sua aceitação num ambiente diferente, sem que, para isso, perca o seu próprio carácter natural.

Neste estágio (…) já não há uma questão de imitação dos modos de um grupo superior; trata-se agora de manter a própria integridade em situações que não atribuem valor àquilo que se é essencialmente, nem o favorece. Requerer-se aqui autocontenção… e bom humor!”

Meditemos sobre este grau… quantos de nós nos sentimos “peixes fora de água”? Não percamos o nosso carácter natural… as coisas são o que são e nós Somos.

 

Há variadíssimas formas de formular objectivos, muitas pessoas conhecem os objectivos SMART (específico, mensurável, atingivél, realista e "timed" datado), no entanto, vou deixar-vos algumas chaves para uma boa formulação de objectivos de acordo com a Programação Neuro Linguística.

 

Um objectivo, para ser bem formulado deve ter em conta algumas “regras” e depois deve ser escrito:

 

1- Expresso de forma positiva e no presente (o que quero especificamente e não o que não quero)

 

2- Iniciado e mantido por mim – (de que necessito para o realizar (recursos)? O que impede que o atinja agora (limitações)?

 

3- Demonstrável através dos sentidos (como é que sei que o objectivo está a ser realizado? – O que ouvirei, sentirei e verei quando o objectivo se concretizar

 

4- Específico e contextualizado (Quando, onde e com quem estou quando o objectivo se realizar)

 

5- Ecológico, i.e., congruente com os meus valores e com o meu meio ambiente.

 

(Podemos fazer uma visualização tendo em conta todas estas “regras”)

 

Nota: devemos também fazer as 4 perguntas clássicas cartesianas para controlar a ecologia do objectivo:

 

- O que acontece se atingir o objectivo?

- O que não acontece se o atingir?

- O que acontece se o não atingir?

- O que não acontece se o não atingir?

 

 

 

Vera Braz Mendes

Sagitário


Sagitário



«A meta é romper os parâmetros da percepção histórica e cotidiana, e começar a perceber o desconhecido. O Universo, sem fim, está sonhando, no espaço e no tempo, sua canção. Somos os viajantes sempre surpresos, descobrindo novos segredos, sem fim. Sem fim.»
Esta frase é do blogue Navegante do Infinito da querida Astrid Annabelle , frase que me faz sempre parar e sorrir. Lembra-me sempre Sagitário.
Nono signo do Zodíaco, Sagitário é o terceiro fogo, fogo mutável onde definitivamente começamos a viagem que liga o Céu à Terra. Transporta-nos o Entusiasmo, palavra que vem do grego en + theos, literalmente “em Deus” e que originalmente significava inspiração ou possessão por uma entidade divina ou pela presença de Deus. Entusiasmo que se reflecte na alegria, na coragem e na determinação de quem encontrou sentido na construção do Caminho de Re-Ligare, de ver em cada experiência o Céu na Terra. Emoção que vem de dentro e cujos alicerces se sustentam na Fé. Viagem, interna, externa, de procura de um sentido para a existência através da compreensão e integração das Leis do Universo. Sagitário simboliza a síntese, a união do humano com o divino. União representada pelo Centauro, metade homem e metade cavalo, erguendo um arco e uma flecha – a sabedoria encontra-se na aceitação dos limites da condição humana, transcendida quando apontamos a flecha para o Céu e nos religamos à nossa condição divina.
Em Gémeos (signo oposto) vivemos as experiências, faltou-nos sentido. Procurámos conhecimento, faltou-nos compreensão. Desenvolvemos a lógica, faltou-nos intuição. Movemo-nos pela diversidade, faltou-nos unidade. Depois da multiplicidade de experiências que começamos a viver com Gémeos, é em Sagitário que aprendemos sobre direcção. Se não soubermos para onde caminhar, qualquer caminho serve – milhares de informações, saberes, experiências chegam a nós… mas só algumas nos direccionam… Esta é a grande lição que Gémeos aprende com Sagitário -  reconciliar a polaridade, direccionar, sintetizar. ~


"Em Sagitário a seta simboliza o sentido da vida, o ideal que pede ao Ser um conhecimento maior, uma adesão total de si próprio. Sagitário é o signo da Fé, essa emoção que emerge quando mente e coração se unem, se pacificam. Quando ambos se orientam num projecto comum que pela sua forma unitária, transcende o ego e o instinto.
A Fé é o Fogo da Transcendência. Permite superar os condicionalismos da matéria e levar a alma humana à consciência da sua dimensão universal. Sagitário é o eterno viajante. Procura sobre a terra a Verdade do céu. 0 valor justo, a ética, a referência absoluta que lhe permite guiar seguramente os seus passos." António Rosa
Sagitário é regido por Júpiter, o Deus dos Deuses. É o maior planeta do sistema solar e faz a sua revolução em mais ou menos 12 anos, ou seja, passa cerca de um ano em cada signo. Regente de Sagitário e Peixes, Júpiter é um planeta social e representa os valores, princípios, conceitos, crenças, filosofias de vida que nos ajudam a dar um sentido e a sustentar a nossa existência. “Simboliza a energia expansiva assente na crença no futuro, na construção de um mundo melhor, que permita o desenvolvimento das capacidades latentes em cada um. Júpiter simboliza a aspiração da Alma ao mundo dos arquétipos, ao plano da realeza da verdade e dos princípios que, pelo mero facto de serem abstractos, não deixam de ser aplicáveis ao mundo concreto. Um dos aspectos de Júpiter reflecte-se na procura do melhor, não num sentido egocêntrico, mas de uma forma social (…). A ampliação de horizontes mentais é um resultado deste processo: aprendemos a integrar o mundo exterior em nós mesmos e crescemos em termos culturais, filosóficos e anímicos.” (Guia de interpretação Astrológica – Luís Resina).

A energia de Júpiter está ligada à fé, confiança, inspiração, filosofia, religião, ética, sabedoria, optimismo, alegria. Na sua expressão positiva Júpiter é o combustível da esperança, que nos faz acreditar na vida. Na sua expressão negativa, Júpiter é o excesso. Se esta energia não for equilibrada com Saturno (o que nos limita, responsabilidade), então a sua manifestação pode ser indulgente, manifestar-se como um ego inflamado, assente na arrogância, numa atitude dogmática de “a verdade sou eu”, não cumprindo assim o seu propósito de procura de verdade, de sentido, que permita a expansão social.

Muitas vezes conectado com a mente superior que se expande para lá dos limites do mundo material.
“O seu símbolo é constituído pelo semi-círculo e a cruz. O semi-círculo representa a alma e a mente a cruz representa a matéria. No símbolo de Júpiter, o semi-círculo está por cima da linha horizontal (horizonte) da cruz, diferente do que acontece com Saturno que está em baixo (o que quer dizer, simbolicamente submetido à natureza e à matéria) ”. (Stephen Arroyo – Júpiter).

Júpiter representa assim, a Alma e a mente humanas em constante expansão na direcção da totalidade, aprendendo através das experiências na terra.
Personifica a consciência social que nos leva a procurar significado.

A Terra é o regente esotérico de Sagitário e por isso, o propósito que encontramos em Sagitário tem de ser trazido e realizado na Terra de uma forma gemeniana, através de uma comunicação amorosa que chegue ao coração de todos.  União de mente e coração pacificada pela experiência da religação. União possível quando começamos a viagem sabendo que a direcção que tomámos nos leva de volta a Casa. E, aceitando a nossa condição humana, vamos limpando a cortina de pó que nos turva e oculta a visão.

“(…) o “núcleo” da nossa Via Láctea está localizado na constelação de Sagitário. Sabemos que as regiões centrais das galáxias são extremamente densas e brilhantes, como é possível então que o centro de nossa própria galáxia nos pareça invisível? Além do mais como sabemos que ele está lá se não podemos “enxergá-lo”? Acontece que poeira interestelar absorve a maior parte da luz visível que deveria estar chegando até nós - o centro da nossa galáxia está, assim, literalmente oculto por trás dessa cortina de poeira. Caso fosse diferente encontraríamos em Sagitário o “astro” mais brilhante da noite, após a Lua. Sabemos também que, para nossa sorte, os astros não emitem somente luz visível. Pelo contrário, eles varrem o espectro magnético de ponta a ponta! Emitem desde microondas e ondas de rádio até raios X e raios gama. Como ondas eletromagnéticas podem ser absorvidas de maneiras bem distintas dependendo da freqüência podemos tentar enxergar essa região do céu por meio de outras faixas espectrais. (…)”texto do blogue do Observatório UFMG - Brasil

A vida é uma viagem com uma multiplicidade de perspectivas e a maior liberdade reside na escolha da perspectiva sobre a qual viajar. Cada um escolhe o destino e o que o transportará até lá.


“Todo guerreiro já ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.

 Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.”


“O guerreiro da luz sabe que, como dizem os tibetanos, “não é preciso uma experiência mística para descobrir que o mundo é bom”. Basta perceber as coisas belas e simples à sua volta.
Quando tem medo, o guerreiro concentra-se nos pequenos milagres da vida diária. Se é capaz de ver o que é belo, é porque traz a beleza dentro de si – já que o mundo é um espelho, e devolve a cada homem o reflexo de seu próprio rosto.
Embora conhecendo seus defeitos e limitações, o guerreiro faz o possível para manter o bom-humor nos momentos de crise. Afinal de contas, o mundo está se esforçando para ajudá-lo, mesmo que tudo à sua volta pareça dizer o contrário.”
-  In  Manual do Guerreiro da Luz – Paulo Coelho


Vera Braz Mendes