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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Lua Nova Sagitário - Alinhemo-nos com o Propósito










A lua nova de Sagitário é no dia 22 às 12:33, poucas horas depois do Sol entrar neste signo.

A Terra é o regente esotérico de Sagitário e por isso, o propósito que encontramos em Sagitário tem de ser trazido e realizado na Terra de uma forma gemeniana, através de uma comunicação amorosa que chegue ao coração de todos.  União de mente e coração pacificada pela experiência da religação. União possível quando começamos a viagem sabendo que a direcção que tomámos nos leva de volta a Casa. E, aceitando a nossa condição humana, vamos limpando a cortina de pó que nos turva e oculta a visão.

No dia 8 de Dezembro Júpiter (planeta regente de Sagitário) em Leão entrará em movimento retrógado, convidando-nos a reavaliar os valores que sustentam a nossa identidade.  Há perguntas que Júpiter retrógado nos convida a fazer: 

- De que forma a minha identidade é uma expressão dos meus valores? Vivo os meus valores? Aquilo que verdadeiramente acredito expande-me ou limita-me?
 
- Desloco-me na vida procurando realizar os meus valores ou, desloco-me na vida fugindo da dor? Caminho no sentido da verdade de quem Sou? Ou, caminho fugindo da dor da mentira?
Também em Dezembro, no dia 23, Saturno ingressará em Sagitário, onde estará um pouco mais de 2 anos. O Céu convida-nos a olhar seriamente para o que acreditamos, estruturar e a responsabilizarmo-nos pelo encontro e realização do propósito da nossa Alma, da nossa Verdade de Ser.


Aproveitemos então a Lua Nova e lancemos as sementes do que realmente queremos Ser.

"O relacionamento do sol e da lua desenrola-se de acordo com um padrão ondulado de aumento e diminuição da luz, ou separação e retorno da lua para o sol. O ciclo começa na lua nova, quando a lua está perdida no brilho do sol." In O ciclo de Lunação - Dane Rudhyar

Na astrologia, o relacionamento do sol e da lua é o arquétipo base para todos os relacionamentos entre planetas. A relação sol-lua passa por diversas fases durante o ciclo.

Na lua nova, a lua é impregnada pela energia vital solar. Como nos diz Rudhyar, "O sol liberta a sua emanação espiritual por ocasião da lua nova". Um novo ciclo de experiência começa, por isso, é um bom momento para rever os nossos compromissos e estabelecer objectivos.

Durante cerca de três dias que antecedem cada lua nova, a fase balsâmica da lua, podemos libertar o excesso de peso que trazemos às costas na nossa "mochila". É uma fase de meditação, de reflexão sobre o que temos que libertar porque não faz falta para o ciclo que se vai iniciar. É como a história do mestre Zen: O mestre Zen está com um novo discípulo a tomar chá. O mestre pega no bule e enche a chávena do discípulo. A certa altura, a chávena já está cheia, começa a verter, e o mestre continua a enchê-la. O discípulo, aflito, grita; "mestre o que está a fazer? a chávena já está cheia, está a transbordar" e o mestre responde; "a tua mente é como esta chávena de chá. Como é que posso ensinar-te alguma coisa se já está cheia?" Só quando vazamos a nossa chávena é que podemos experimentar um novo e delicioso chá.

Assim, a cada lua nova, temos a oportunidade de nos alinharmos com a energia que está a ser libertada. É altura de lançar sementes.

A lua nova de Sagitário será dia 22 às 12.33 p.m.. É tempo de formular objectivos, lançar sementes, deixar entrar o novo na àrea de vida (casa astrológica) que abre com Sagitário no nosso mapa e em relação aos planetas que trazemos em Sagitário. Este é o momento para escolheres quem queres ser! Utiliza a energia de Sagitário e semeia.

Há variadíssimas formas de formular objectivos, muitas pessoas conhecem os objectivos SMART (específico, mensurável, atingivél, realista e "timed" datado), no entanto, vou deixar-vos algumas chaves para uma boa formulação de objectivos de acordo com a Programação Neuro Linguística.


Um objectivo, para ser bem formulado deve ter em conta algumas “regras” e depois deve ser escrito:


1- Expresso de forma positiva e no presente (o que quero especificamente e não o que não quero)


2- Iniciado e mantido por mim – (de que necessito para o realizar (recursos)? O que impede que o atinja agora (limitações)?


3- Demonstrável através dos sentidos (como é que sei que o objectivo está a ser realizado? – O que ouvirei, sentirei e verei quando o objectivo se concretizar


4- Específico e contextualizado (Quando, onde e com quem estou quando o objectivo se realizar)


5- Ecológico, i.e., congruente com os meus valores e com o meu meio ambiente.


(Podemos fazer uma visualização tendo em conta todas estas “regras”)


Nota: devemos também fazer as 4 perguntas clássicas cartesianas para controlar a ecologia do objectivo:


- O que acontece se atingir o objectivo?

- O que não acontece se o atingir?

- O que acontece se o não atingir?

- O que não acontece se o não atingir?




Vera Braz Mendes

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Lua Nova Sagitário - Alinhemo-nos com o Propósito

 
 
 

Lua Nova Sagitário - Alinhemo-nos com o Propósito
 
 
Hoje é dia 12 do 12 de 2012, para muitos de nós, significa mais um passo na direcção no tão falado alinhamento galáctico de 21 de Dezembro.

falemos então do chamado alinhamento galáctico. Este evento é sem dúvida extremamente significativo, dado que o nosso sistema solar se alinha com o plano da galáxia, o que simbolicamente (e é apenas nesses termos que me compete analisar) indica uma sintonização do nosso universo particular com o propósito maior do cosmos.

Acontece que não é possível determinar com exactidão o momento preciso deste alinhamento dado que o cálculo do eixo central da galáxia é apenas uma referência aproximada. Inclusive, se formos fieis à matemática astronómica, este alinhamento terá atingindo o seu auge em 1998. Serve isto para dizer que, seja qual for a transformação que esta data simboliza, ela já está a decorrer. Pergunto quem de vós, ao longo deste último ano, não foi confrontado com a necessidade de operar grandes mudanças, externas ou internas, na sua vida? Quer a nível individual, quer social, esta transformação é por demais evidente. E se este final de 2012 se destaca de alguma maneira, penso que é na percepção de que já não é possível voltar atrás.

Até aqui talvez ainda pudéssemos iludir-nos de que poderíamos voltar à zona de conforto, que as “crises” que se instalaram nas diversas áreas da nossa vida seriam passageiras, que seriam contornáveis, reformáveis ou remendáveis. Mas não… já não há como voltar atrás!

E é assim, suspensos sobre o abismo entre o passado e um futuro que ainda não vislumbramos, que nos confrontamos com o que somos e o que realmente queremos ser. E a Lua Nova de dia 13 pode ser um momento chave neste processo.” Texto do blogue do Jorge Lancinha 
 

Aproveitemos então a Lua Nova de amanhã, dia 13, e lancemos as sementes do que realmente queremos ser.

"O relacionamento do sol e da lua desenrola-se de acordo com um padrão ondulado de aumento e diminuição da luz, ou separação e retorno da lua para o sol. O ciclo começa na lua nova, quando a lua está perdida no brilho do sol." In O ciclo de Lunação - Dane Rudhyar

Na astrologia, o relacionamento do sol e da lua é o arquétipo base para todos os relacionamentos entre planetas. A relação sol-lua passa por diversas fases durante o ciclo.

Na lua nova, a lua é impregnada pela energia vital solar. Como nos diz Rudhyar, "O sol liberta a sua emanação espiritual por ocasião da lua nova". Um novo ciclo de experiência começa, por isso, é um bom momento para rever os nossos compromissos e estabelecer objectivos.

Durante cerca de três dias que antecedem cada lua nova, a fase balsâmica da lua, podemos libertar o excesso de peso que trazemos às costas na nossa "mochila". É uma fase de meditação, de reflexão sobre o que temos que libertar porque não faz falta para o ciclo que se vai iniciar. É como a história do mestre Zen: O mestre Zen está com um novo discípulo a tomar chá. O mestre pega no bule e enche a chávena do discípulo. A certa altura, a chávena já está cheia, começa a verter, e o mestre continua a enchê-la. O discípulo, aflito, grita; "mestre o que está a fazer? a chávena já está cheia, está a transbordar" e o mestre responde; "a tua mente é como esta chávena de chá. Como é que posso ensinar-te alguma coisa se já está cheia?" Só quando vazamos a nossa chávena é que podemos experimentar um novo e delicioso chá.

Assim, a cada lua nova, temos a oportunidade de nos alinharmos com a energia que está a ser libertada. É altura de lançar sementes.

A lua nova de Sagitário será amanhã às 8:43 a.m.. É tempo de formular objectivos, lançar sementes, deixar entrar o novo na àrea de vida (casa astrológica) que abre com Sagitário no nosso mapa e em relação aos planetas que trazemos em Sagitário. Este é o momento para escolheres quem queres ser! Utiliza a energia de Sagitário e semeia.

O símbolo sabeu desta Lua Nova é o grau 22 de Sagitário

“Uma lavandaria chinesa.

Ideia básica: O uso da base racial-cultural especial de cada um para sobreviver e prosperar num ambiente diferente.

Há muitas situações de vida em que, graças à sua base ancestral ou pessoal ou os seus interesses especiais, o indivíduo encontra-se separado das pessoas no meio das quais tem de viver. Não obstante, com frequência lhe é possível usar essa base como um valioso fundamento de uma actuação sem problemas, bem como da sua aceitação num ambiente diferente, sem que, para isso, perca o seu próprio carácter natural.

Neste estágio (…) já não há uma questão de imitação dos modos de um grupo superior; trata-se agora de manter a própria integridade em situações que não atribuem valor àquilo que se é essencialmente, nem o favorece. Requerer-se aqui autocontenção… e bom humor!”

Meditemos sobre este grau… quantos de nós nos sentimos “peixes fora de água”? Não percamos o nosso carácter natural… as coisas são o que são e nós Somos.

 

Há variadíssimas formas de formular objectivos, muitas pessoas conhecem os objectivos SMART (específico, mensurável, atingivél, realista e "timed" datado), no entanto, vou deixar-vos algumas chaves para uma boa formulação de objectivos de acordo com a Programação Neuro Linguística.

 

Um objectivo, para ser bem formulado deve ter em conta algumas “regras” e depois deve ser escrito:

 

1- Expresso de forma positiva e no presente (o que quero especificamente e não o que não quero)

 

2- Iniciado e mantido por mim – (de que necessito para o realizar (recursos)? O que impede que o atinja agora (limitações)?

 

3- Demonstrável através dos sentidos (como é que sei que o objectivo está a ser realizado? – O que ouvirei, sentirei e verei quando o objectivo se concretizar

 

4- Específico e contextualizado (Quando, onde e com quem estou quando o objectivo se realizar)

 

5- Ecológico, i.e., congruente com os meus valores e com o meu meio ambiente.

 

(Podemos fazer uma visualização tendo em conta todas estas “regras”)

 

Nota: devemos também fazer as 4 perguntas clássicas cartesianas para controlar a ecologia do objectivo:

 

- O que acontece se atingir o objectivo?

- O que não acontece se o atingir?

- O que acontece se o não atingir?

- O que não acontece se o não atingir?

 

 

 

Vera Braz Mendes

Sagitário


Sagitário



«A meta é romper os parâmetros da percepção histórica e cotidiana, e começar a perceber o desconhecido. O Universo, sem fim, está sonhando, no espaço e no tempo, sua canção. Somos os viajantes sempre surpresos, descobrindo novos segredos, sem fim. Sem fim.»
Esta frase é do blogue Navegante do Infinito da querida Astrid Annabelle , frase que me faz sempre parar e sorrir. Lembra-me sempre Sagitário.
Nono signo do Zodíaco, Sagitário é o terceiro fogo, fogo mutável onde definitivamente começamos a viagem que liga o Céu à Terra. Transporta-nos o Entusiasmo, palavra que vem do grego en + theos, literalmente “em Deus” e que originalmente significava inspiração ou possessão por uma entidade divina ou pela presença de Deus. Entusiasmo que se reflecte na alegria, na coragem e na determinação de quem encontrou sentido na construção do Caminho de Re-Ligare, de ver em cada experiência o Céu na Terra. Emoção que vem de dentro e cujos alicerces se sustentam na Fé. Viagem, interna, externa, de procura de um sentido para a existência através da compreensão e integração das Leis do Universo. Sagitário simboliza a síntese, a união do humano com o divino. União representada pelo Centauro, metade homem e metade cavalo, erguendo um arco e uma flecha – a sabedoria encontra-se na aceitação dos limites da condição humana, transcendida quando apontamos a flecha para o Céu e nos religamos à nossa condição divina.
Em Gémeos (signo oposto) vivemos as experiências, faltou-nos sentido. Procurámos conhecimento, faltou-nos compreensão. Desenvolvemos a lógica, faltou-nos intuição. Movemo-nos pela diversidade, faltou-nos unidade. Depois da multiplicidade de experiências que começamos a viver com Gémeos, é em Sagitário que aprendemos sobre direcção. Se não soubermos para onde caminhar, qualquer caminho serve – milhares de informações, saberes, experiências chegam a nós… mas só algumas nos direccionam… Esta é a grande lição que Gémeos aprende com Sagitário -  reconciliar a polaridade, direccionar, sintetizar. ~


"Em Sagitário a seta simboliza o sentido da vida, o ideal que pede ao Ser um conhecimento maior, uma adesão total de si próprio. Sagitário é o signo da Fé, essa emoção que emerge quando mente e coração se unem, se pacificam. Quando ambos se orientam num projecto comum que pela sua forma unitária, transcende o ego e o instinto.
A Fé é o Fogo da Transcendência. Permite superar os condicionalismos da matéria e levar a alma humana à consciência da sua dimensão universal. Sagitário é o eterno viajante. Procura sobre a terra a Verdade do céu. 0 valor justo, a ética, a referência absoluta que lhe permite guiar seguramente os seus passos." António Rosa
Sagitário é regido por Júpiter, o Deus dos Deuses. É o maior planeta do sistema solar e faz a sua revolução em mais ou menos 12 anos, ou seja, passa cerca de um ano em cada signo. Regente de Sagitário e Peixes, Júpiter é um planeta social e representa os valores, princípios, conceitos, crenças, filosofias de vida que nos ajudam a dar um sentido e a sustentar a nossa existência. “Simboliza a energia expansiva assente na crença no futuro, na construção de um mundo melhor, que permita o desenvolvimento das capacidades latentes em cada um. Júpiter simboliza a aspiração da Alma ao mundo dos arquétipos, ao plano da realeza da verdade e dos princípios que, pelo mero facto de serem abstractos, não deixam de ser aplicáveis ao mundo concreto. Um dos aspectos de Júpiter reflecte-se na procura do melhor, não num sentido egocêntrico, mas de uma forma social (…). A ampliação de horizontes mentais é um resultado deste processo: aprendemos a integrar o mundo exterior em nós mesmos e crescemos em termos culturais, filosóficos e anímicos.” (Guia de interpretação Astrológica – Luís Resina).

A energia de Júpiter está ligada à fé, confiança, inspiração, filosofia, religião, ética, sabedoria, optimismo, alegria. Na sua expressão positiva Júpiter é o combustível da esperança, que nos faz acreditar na vida. Na sua expressão negativa, Júpiter é o excesso. Se esta energia não for equilibrada com Saturno (o que nos limita, responsabilidade), então a sua manifestação pode ser indulgente, manifestar-se como um ego inflamado, assente na arrogância, numa atitude dogmática de “a verdade sou eu”, não cumprindo assim o seu propósito de procura de verdade, de sentido, que permita a expansão social.

Muitas vezes conectado com a mente superior que se expande para lá dos limites do mundo material.
“O seu símbolo é constituído pelo semi-círculo e a cruz. O semi-círculo representa a alma e a mente a cruz representa a matéria. No símbolo de Júpiter, o semi-círculo está por cima da linha horizontal (horizonte) da cruz, diferente do que acontece com Saturno que está em baixo (o que quer dizer, simbolicamente submetido à natureza e à matéria) ”. (Stephen Arroyo – Júpiter).

Júpiter representa assim, a Alma e a mente humanas em constante expansão na direcção da totalidade, aprendendo através das experiências na terra.
Personifica a consciência social que nos leva a procurar significado.

A Terra é o regente esotérico de Sagitário e por isso, o propósito que encontramos em Sagitário tem de ser trazido e realizado na Terra de uma forma gemeniana, através de uma comunicação amorosa que chegue ao coração de todos.  União de mente e coração pacificada pela experiência da religação. União possível quando começamos a viagem sabendo que a direcção que tomámos nos leva de volta a Casa. E, aceitando a nossa condição humana, vamos limpando a cortina de pó que nos turva e oculta a visão.

“(…) o “núcleo” da nossa Via Láctea está localizado na constelação de Sagitário. Sabemos que as regiões centrais das galáxias são extremamente densas e brilhantes, como é possível então que o centro de nossa própria galáxia nos pareça invisível? Além do mais como sabemos que ele está lá se não podemos “enxergá-lo”? Acontece que poeira interestelar absorve a maior parte da luz visível que deveria estar chegando até nós - o centro da nossa galáxia está, assim, literalmente oculto por trás dessa cortina de poeira. Caso fosse diferente encontraríamos em Sagitário o “astro” mais brilhante da noite, após a Lua. Sabemos também que, para nossa sorte, os astros não emitem somente luz visível. Pelo contrário, eles varrem o espectro magnético de ponta a ponta! Emitem desde microondas e ondas de rádio até raios X e raios gama. Como ondas eletromagnéticas podem ser absorvidas de maneiras bem distintas dependendo da freqüência podemos tentar enxergar essa região do céu por meio de outras faixas espectrais. (…)”texto do blogue do Observatório UFMG - Brasil

A vida é uma viagem com uma multiplicidade de perspectivas e a maior liberdade reside na escolha da perspectiva sobre a qual viajar. Cada um escolhe o destino e o que o transportará até lá.


“Todo guerreiro já ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.

 Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.”


“O guerreiro da luz sabe que, como dizem os tibetanos, “não é preciso uma experiência mística para descobrir que o mundo é bom”. Basta perceber as coisas belas e simples à sua volta.
Quando tem medo, o guerreiro concentra-se nos pequenos milagres da vida diária. Se é capaz de ver o que é belo, é porque traz a beleza dentro de si – já que o mundo é um espelho, e devolve a cada homem o reflexo de seu próprio rosto.
Embora conhecendo seus defeitos e limitações, o guerreiro faz o possível para manter o bom-humor nos momentos de crise. Afinal de contas, o mundo está se esforçando para ajudá-lo, mesmo que tudo à sua volta pareça dizer o contrário.”
-  In  Manual do Guerreiro da Luz – Paulo Coelho


Vera Braz Mendes

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Eclipse Lunar


Eclipse Lunar

 

 

Amanhã, dia 28 de Novembro, teremos um eclipse penumbral da Lua no grau 7 de Gémeos. Um eclipse lunar ocorre por ocasião da lua cheia assim como o eclipse solar por ocasião da lua nova.

No eclipse lunar, Sol, Lua e Terra estão alinhadas entre si. Os eclipses penumbrais ocorrem quando a Lua entra na região de penumbra gerada pela Terra, o que na prática resulta apenas numa variação do brilho da Lua.  como explica o Marcelo Dalla no Dalla Blog     

 A Lua, não possuindo luz própria, vai buscar o seu brilho à luz solar. Quando a Terra passa entre os dois astros não deixa que a luz do Sol chegue à Lua. A Lua fica oculta.

Para os antigos, eclipses eram razão para grande temor e sinal de catástrofes. Hoje em dia, embora os eclipses continuem a ser ligados a momentos de crise onde muitas vezes escolhas têm de ser feitas, a nossa percepção mudou e percebemo-los como pontos focais de evolução. E penso que é bem perceptível para todos, o que, individualmente e colectivamente, o eclipse do Sol em Escorpião do passado dia 13 trouxe ao de cima para ser transformado… limpo… finalizado.

Num eclipse lunar a lua, a parte de nós ligada ao inconsciente, às emoções, ao passado, a parte de nós carente que reage em busca de segurança, é apagada. Num eclipse lunar o Sol prevalece sobre a Lua. Simbolicamente, é um momento de pura criação. A ocultação da lua permite criar um estado novo na nossa consciência. Dá-nos a real possibilidade de subirmos degraus na escada do nosso destino. Com a ocultação da Lua é como se a memória não funcionasse permitindo-nos vibrar, durante algum tempo, livres das experiências passadas, livres de padrões que nos sufocam e condicionam o crescimento. Estando a minha memória apagada durante algum tempo, o que ganha força é o presente, o aqui e agora. A Terra, o presente, cobre a lua, o passado, criando e abrindo espaço para ser quem sou, o Sol, futuro. Este apagão lunar possibilita a criação de um estado novo. No momento em que a minha memória se desliga, há também uma série de condicionamentos activados constantemente por ela que são também desligados. Este descondicionamento, em última análise, permite-me Ser Mais. Por isso, do meu ponto de vista, não podemos desligar o eclipse lunar na lua cheia, do solar que o antecedeu na lua nova. Se o eclipse solar traz ao de cima o que não faz mais falta e ali se semeia uma nova possibilidade, na lua cheia, há uma maturação do processo. Assim, com a ocultação da Lua, podemos “limpar” o que o eclipse solar pôs a descoberto.

Como a Juliana Estevez afirmou num seminário sobre eclipses que assisti há uns anos atrás; “Entre a ideia de que tenho que agir para construir o meu destino, ou tenho de aceitar passivamente aquilo que fui e sou e incorporar o que for que a vida me trouxer, entre estas duas polaridades, existe o caminho do meio”. O eclipse lunar é o momento onde existe a possibilidade de integrar de uma forma equilibrada, as forças do Sol e da Lua, integrar forças opostas que muitas vezes provocam conflitos, e percebê-las como forças complementares. Há um confronto entre o passado e o futuro, abrindo real possibilidade para que o presente se cumpra por inteiro, de forma a que todo o potencial se realize num futuro próximo. Alguma “tampa” é retirada dando-me a possibilidade de resolver, dissolver, desconstruir velhas cristalizações, sentimentos e condicionamentos antigos aos quais estou apegada porque me dão segurança mas que impedem a minha evolução. Este processo muitas vezes não é consciente. Muitas vezes também não é um processo tranquilo... não estamos habituados ao descondicionamento e, por outro lado, há quem não saiba lidar com ele. Há pessoas que são mais influenciadas pelo eclipse porque cai num ponto essencial do mapa. As casas onde aparece o eixo Gémeos/Sagitário no nosso mapa vão ser activadas pelo eclipse, assim como planetas que estejam principalmente nos signos mutáveis (Gémeos, Sagitário, Virgem e Peixes).

No eclipse de amanhã, devemos estar atentos a tudo o que passar na nossa mente; insights, decepções, ideias, decisões… sobretudo no que se refere aos nossos valores, crenças e principalmente Propósito de vida e a forma como nos relacionamos e comunicamos, porque vão ser profundamente desenvolvidas nos próximos meses. É como se alguma coisa se revelasse, trazendo algo que é essencial para a integração das energias opostas e por isso complementares. O impulso para novas possibilidades pode guiar-nos e libertar-nos porque o peso da memória, do medo, é ocultado.

E já agora, tenhamos atenção ao que se passou por altura do último eclipse lunar, no eixo Gémeos/Sagitário, no dia 4 de Junho.
 
No mapa do eclipse, a lua aparece em conjunção ao Júpiter e num Yod (Dedo de Deus), fazendo quincúncio ao sextil entre Plutão conjunto a Marte em Capricórnio e Saturno conjunto a Vénus em Escorpião. Este Yod em Ar e Água, parece-me que conduz à integração da polaridade do grau 7 de Gémeos e o grau 7 de Sagitário - Individual/colectivo e também as energias do Ar e Água (água se tivermos em conta o símbolo sabeu do grau 7 de Sagitário que nos fala de sentimento) - Unir o sentimento e a razão. Na verdade, temos os quatro elementos na configuração, se lhe juntarmos o Sol em Sagitário, que está oposto à lua - Lua e Júpiter em Ar, Sol em Fogo, Saturno e Vénus em Água e Marte e Plutão em Terra.  Assim, para além da Lua e de Júpiter em Gémeos, temos também a Terra em Gémeos, visto que a Terra se encontra sempre exactamente no grau oposto áquele onde está o Sol. A Terra é o regente esotérico de Sagitário e por isso, o propósito que encontramos em Sagitário tem de ser trazido e realizado na Terra de uma forma gemeniana, através de uma comunicação amorosa que chegue ao coração de todos. A forma como interpreto esta configuração (yod formado entre Lua, Terra, Vénús, Saturno, Marte e Plutão), acrescentando o Sol em Sagitário, é que, não basta comunicar através de Gémeos a "verdade" de Sagitário. É preciso Ser Verdade e Viver em Verdade e, para isso, precisamos mergulhar e dar uma nova estrutura às nossas águas emocionais. Só assim o medo se dissipa, só assim pode emergir o Poder da Vontade, criando uma sociedade mais justa e amorosa. Será muito difícil transformar as estruturas sociais, romper com os velhos padrões de poder nos quais assentam o mundo como o conhecemos, sem transformar o que leva a buscar poder... status...reconhecimento social. É necessário trabalhar com afinco, rigor, responsabilidade.

Graus Sabeus do Eclipse

 
Lua no grau 7 de Gémeos

 
“Um poço com balde e corda à sombra de majestosas árvores
 
Ideia básica: A fé primordial do Homem no poder sustentador oculto na vida

Em contraste com o ambicioso impulso do Homem moderno, na sua ânsia de poder e riqueza, temos agora a imagem da eterna busca daquilo que se encontra na raiz de todos os processos vivos, isto é a água. Essa busca também requer algum esforço – o de levantar o balde cheio de água -, mas esse esforço é simples e natural, feito à sombra das árvores, que comprovam a presença do liquido doador de vida. Essa presença depende da cooperação do Céu (chuva) e da Terra (formação geológica capaz de reter água), devendo o Homem desenvolver o sentido intuitivo que lhe permita senti-la e torná-la eficaz na sua vida quotidiana. Ele deve sentir a realidade oculta que preserva, para o uso de todos os organismos vivos, essa dádiva do Céu, a chuva abundante.

Neste estágio, o poder das energias colectivas e bioespirituais, que sustentam todas as culturas cujas raízes se acham fincadas na terra, é enfatizado, sendo contrastado com tudo aquilo que a mente tecnológica possa tornar disponível para aumentar o seu próprio conforto, bem como o seu domínio sobre a matéria. O símbolo implica uma CONFIANÇA FUNDAMENTAL NA, E A COOPERAÇÃO COM A, VIDA."

 
Sol no grau 7 de Sagitário

“Cupido bate à porta de um coração humano

Ideia básica: A forte activação dos anseios individuais de amor romântico.

Este símbolo refere-se àquilo que poderíamos denominar iniciação pessoal por meio de um amor ideal. Este, longe de estar vinculado ao valor social, tende a exaltar as características individuais, graças ao facto de glorificar aquilo que parece capaz de atender a necessidades intensas e, com frequência, inconscientes. Um amor dessa espécie é uma projecção das imagens da anima ou do animus, que, num certo sentido, complementam o carácter exterior daquele que ama. Trata-se de um evento subjectivo que tende a trazer àquele que ama uma crise ou caos emocional. Um tal amor frequentemente se torna a-social, se não anti-social, sendo bloqueado ou contido pela sociedade.

O amor carregado de grande intensidade romântica não conhece regras e ignora propósitos colectivos ou ditames da razão. Não obstante, pode trazer ao individuo uma intensidade de sentimento que nenhuma união de grupo é capaz de despertar, pelo menos no nível social ordinário. Está implícito aqui um desafio ao renascimento emocional.”

In Uma Mandala Astrológica – Dane Rudhyar

E hoje, a uma hora do eclipse, venho acrescentar - em relação ao Amor romântico que nos fala o grau 7 de sagitário, sendo Vénus por natureza a "regente" do amor romântico, não nos esqueçamos que no mapa do eclipse, Vénus está em escorpião muito pouco confortável no signo de Marte e pressionada por Saturno. Marte está em capricórino em conjunção a Plutão e ambos regem escorpião, onde está também saturno que rege capricórnio - Há uma recepção mútua. Este amor romântico carregado de intensidade, tem de conhecer as regras de saturno responsabilizando-se assim pela sua acção individual na transformação do social.
 

Nota: Na Enciclopédia Psicológica de Charles E. O. Cárter, os graus 7 de Gémeos e Sagitário relacionam-se com o coração.

 

 

Vera Braz Mendes