sexta-feira, 22 de junho de 2012

Úrano/Plutão - Uma perspectiva simbólica e Histórica




Todos temos ouvido diversas vezes falar sobre a quadratura entre Plutão em Capricórnio e Úrano em Carneiro. Lembro-me que, no primeiro dia em que assisti a uma aula de Astrologia, saí de lá consciente de que entre 2012 e 2015, anos em que a quadratura é exacta, o mundo passaria com toda a certeza por processos de transformação intensos... para não usar uma palavra mais forte ainda como por exemplo radicais. Mesmo aqueles que não se interessam por Astrologia têm consciência que estamos todos a viver um tempo diferente.

Deixo-vos um excerto que tirei da "Dimensão Galáctica da Astrologia - O Sol também é uma estrela" de Dane Rudhyar. Este pequeno texto analisa a última estadia de Plutão em Capricórnio (quando o planeta ainda nem sequer era conhecido) entre 1764 e 1778. Deixo ainda o que, no mesmo livro, Rudhyar escreveu sobre Úrano.

Sobre Plutão em Capricórnio

"Capricórnio relaciona-se com o estabelecimento de esquemas sociais e de instituições políticas em larga escala, mas também com a sua cristalização. Os Estados Unidos iniciaram a sua existência sob este trânsito de Plutão, o qual desafiou os direitos do Rei Inglês, sobretudo em questões de política financeira (...) Na França, a monarquia desmoronava sob uma variedade de escândalos. Plutão via de regra traz à luz do dia as trevas do poder político ou da ambição pessoal. Força qualquer grupo entrincheirado a abdicar dos seus privilégios ou a enfrentar a revolução e a bancarrota moral-espiritual. Provavelmente Plutão entrava em Capricórnio quando Lutero desafiou a Igreja Católica poderosamente entrincheirada".

Sobre Úrano

"(...) É difícil definir em termos gerais as mensagens de Úrano à humanidade, sobretudo aos indivíduos, porque eles são condicionados por necessidades particulares, que dependem da actuação de Saturno. O propósito de Úrano é destruir a continuidade dos padrões saturninos, a fim de que no local e no momento da destruição possa ser experimentado algum tipo de visão galáctica, ou alguma intuição momentânea (...)."

Nota - Saturno é o regente de Capricórnio
        - Úrano está em Carneiro, podem perceber melhor Carneiro Aqui.

Plutão estava em Caranguejo quando foi descoberto no dia 18 de Fevereiro de 1930 -  vivia-se a grande depressão, os nacionalismos que culminaram na II Guerra estavam em crescente expansão. A nível colectivo, tratava-se de questões de subsistência, de alimento, profundas transformações no conceito de família, nação (podem ler sobre Caranguejo Aqui ). Nos anos 70, tivemos Plutão a fazer quadratura em relação à posição da sua descoberta em 1930, a partir de Balança, mudando profundamente a partir daí toda a forma de nos relacionarmos (Balança). Agora, temos Plutão no signo oposto ao da sua descoberta, Capricórnio, iniciando um novo ciclo.

Se olharmos para o ano de 1764 como o início de um ciclo e tudo o que representou - (sublinho que estávamos a iniciar a revolução industrial) temos o nascimento dos Estados Unidos enquanto Nação (o início do Novo Mundo e todas as implicações financeiras, políticas, sociais, filosóficas...), a profunda transformação do Velho Mundo, a Europa, começando pela França, com o início da Revolução Francesa em 1789 (a descoberta de Úrano que simboliza liberdade, igualdade, fraternidade, tinha sido em 1781). Podemos ver os anos 30 do século vinte, com Plutão em Caranguejo, como a fase "lua cheia" do ciclo iniciado em 1764. Todos os ciclos têm uma fase crescente que é marcada pelo instinto (é um período de emanação pouco consciente como é próprio de qualquer início de ciclo, de qualquer coisa jovem com ainda pouca maturidade) e que vai até à oposição (lua cheia), iniciando -se  a segunda fase do ciclo, uma fase mais consciente, "de libertação do significado criativo" como Rudhyar lhe chama. Em 2008, depois de 244 anos, temos novamente Plutão em Capricórnio, isto é, o início de um novo ciclo de Plutão em Capricórnio. Na verdade, sempre que Plutão ou outro planeta entra num signo, temos o início de um ciclo de relação entre o Planeta e a qualidade energética simbolizada pelo signo, por exemplo, quando Plutão esteve em Carneiro, iniciou um novo ciclo em Carneiro, e assim sucessivamente. No entanto, parece-me importante focar o ciclo que Plutão iniciou em Capricórnio.

É interessante analisar historicamente as fases do ciclo anterior de Plutão em Capricórnio:

Em Capricórnio - de 1764 a 1778 - Início Revolução Industrial, nascimento dos EUA, a Europa começa a sofrer transformações.


Em Carneiro - quadratura crescente - 1823 a 1851 - em 1848 nasceu o Comunismo Mundial com o manifesto de Marx e Engels. Ocorreu nesta altura, por exemplo, a corrida ao ouro nos EUA;  fundação do jornal New York Times. Em Portugal, exactamente em 1851, o marechal duque de Saldanha instaurou uma nova fase política designada por Regeneração... Em 7 de Setembro de 1822 tinha sido o "grito do Ipiranga no Brasil", depois da revolução liberal em Portugal.

Em Caranguejo - oposição - de 1913 a 1938  - Primeira Guerra Mundial (em Portugal tinha sido implantada a República em 1910), Revolução Russa de 1917 que fez cair o regime czarista e culminou com a criação da URSS em 1921 (as aparições de Fátima foram também em 1917...), surgimento de nacionalismos no pós guerra que produziram por exemplo Salazar, Franco e claro, Hitler e Mussolini e, no lado comunista  Estaline. A grande depressão de 1929. Início da II Grande Guerra em 1939. Depois da Segunda Guerra, a Europa ficou devastada (apesar de nos anos 50 ter sido assinado o Tratado de Roma que criou a CEE), a relação de forças mudou, emergindo os EUA e a URSS como superpotências. Importa também referir que foi depois da I Guerra Mundial que o Império Otomano foi dividido, dando origem à divisão de territórios. Depois da II Guerra, em 1948, com a criação do Estado de Israel, as condições estão definitivamente estabelecidas para os vários conflitos que hoje persistem no Médio Oriente, aliadas claro à dependência do petróleo.

Em Balança - quadratura minguante - De 1971 a 1984 - Profunda transformação nos relacionamentos, quer individuais, quer sociais, quer internacionais - (Em termos individuais, por exemplo, em 1975 foi anulada em Portugal a concordata da Igreja Católica que proibia o divórcio em casamentos católicos, no Brasil o divórcio foi legalizado em 1977). Logo em 1973 houve a Guerra do Yom Kippur que desencadeou uma crise mundial, a crise do petróleo, que levou os EUA à recessão. Em Portugal, deu-se o 25 de Abril, foi o final da guerra colonial e a consequente descolonização. No mundo, Watergate em directo pela televisão. Economias de países como o Japão começavam a crescer. Surgiu também nesta época a defesa do meio ambiente. Em 1979 uma nova crise do petróleo  motivada pela queda do Xá do Irão, Reza Pahlavi, aliado dos Estados Unidos, e sua substituição por Aiatolá Komeini inimigo declarado de Israel. Mais uma vez,  o petróleo é usado como arma. Ainda assim, os anos 70 de Plutão em Balança, são marcados também por Jimmy Carter que esteve à frente do governo dos Estados Unidos entre entre 1977 e 81, foi o mediador do primeiro acordo de paz entre um país árabe e Israel, O acordo de Camp David de 1978, selou uma paz duradoura entre Israel e Egipto. Carter foi um defensor de políticas de paz, tendo inclusive ganho o Prémio Nobel da Paz em 2002.

 No início dos anos 80, principalmente depois da entrada de Plutão em Escorpião, intensifica-se a tensão, entramos na última fase do ciclo. Em 1983, com Ronald Reagan como Presidente, surgiu o programa militar de Reagan, a chamada Guerra das Estrelas, e em 1984 Reagan é reeleito. Embora Reagan tenha tido uma política externa muito agressiva contra a URSS, estabelecendo as relações que fossem necessárias, através da diplomacia ou não, que o ajudassem a combater o comunismo, foi durante o seu mandato que negociou com Gorbatchev um acordo de não proliferação nuclear.

Em suma, com Plutão em Capricórnio nascem os EUA e dá-se a revolução industrial que incrementa o capitalismo. Com Plutão em Carneiro, nasce o comunismo. Com Plutão em Caranguejo nasce a URSS e começa a ser montado o palco para o mundo que conhecemos até 1991 (com o desmembramento da URSS) ou seja, o mundo dividido em duas esferas de influência,  a Guerra Fria entre a URSS e os EUA, NATO e Pacto de Varsóvia. Guerra Fria que teve picos de tensão, o envolvimento das duas superpotências em vários conflitos regionais,  nos anos 60, 70 e 80. Nos anos 80, com Ronald Reagan e a chamada guerra das estrelas. Enquanto os EUA e a URSS se "distraíam" e mantinham a sua luta pelo poder ideológico, político e militar, a Europa refazia-se através do poder económico e surgiam economicamente novas potências, a Alemanha, a China e também o Japão (importa relembrar aqui, que Alemanha e Japão estavam fora da cena política internacional desde o fim da II Guerra, não fazendo parte , por exemplo, do Conselho de Segurança da ONU. Em relação à China, quem durante muitos anos fazia parte do Conselho de Segurança era a China de Taiwan e não a República Polpular da China). É depois da quadratura minguante (Balança), quando entramos na fase final do ciclo (que vai até 2008) com o sextil minguante, isto é, Plutão em escorpião, que a Guerra Fria se intensifica com Reagan e depois acaba, tendo o seu fim simbólico em 1989 com a queda do muro de Berlim e depois em 1991 com o desmembramento da URSS.

O que tudo isto quererá dizer? Não sei... A verdade é que as nossas estruturas de poder, quer político, quer económico, quer social, fazem parte desse velho pressuposto, do ciclo anterior, são ainda um produto da revolução industrial e também de toda a conjuntura do mundo do pós II Gerra, "dividido entre o capitalismo e o socialismo". Lembro-me que quando entrei na faculdade, em 1989, frequentando eu um curso (Relações Internacionais) muito ligado ao mundo como até então era conhecido e que começava a desmoronar-se, embora ninguém soubesse muito bem o que iria acontecer todos tinham noção de que novos paradigmas iriam surgir. Em 1991 pudémos assistir a uma guerra pela televisão, a Guerra do Golfo. Depois, tivémos as consequências do fim da URSS e os conflitos regionais na Europa, emergindo novos países, procurando nova identidade. Tivémos também o "renascimento" europeu com Maastricht nos anos 90 e depois o Euro. O petróleo continua a mandar e nem preciso lembrar os acontecimentos dos últimos anos (World Trade Center, Al Quaeda, Iraque...).

Na fase final de um ciclo, na fase balsâmica, (que começou depois de 1984) tudo tem de ser reestruturado, transformado, para que se possa iniciar um ciclo novo, um novo paradigma. O novo ciclo de Plutão iniciou-se em 2008, mas penso que é com a quadratura com Úrano que o ciclo vai verdadeiramente começar. As profundas necessidades de regeneração económica, política, social são sentidas... o que vai acontecer? Veremos... Estamos de facto num novo paradigma cujas pistas não nos são dadas apenas pelo ciclo de Plutão, mas por ciclos maiores e mais importantes que aqui não referi.

O novo ciclo de Plutão em Capricórnio é marcado indubitavelmente pela quadratura entre este planeta e Úrano em Carneiro. Esta quadratura (o primeiro aspecto exacto será a partir de 24 Junho 2012) representa a tensão e o embate de duas forças poderosas; Úrano em Carneiro - impulso renovador e revolucionário, a aceleração, a urgente necessidade de mudanças, a necessidade de integração de novos arquétipos. Plutão em Capricórnio - necessidade de regeneração da velha ordem de poder, das estruturas que não servem mais e que são incapazes de trazer evolução, quer sejam económicas, políticas ou sociais.

É na perspectiva que podemos ter a noção de Ordem Maior e é interessante ter em conta os símbolos sabeus dos graus onde primeiramente a quadratura se vai realizar, Úrano no grau 9 de Carneiro e Plutão no grau 9 de Capricórnio. Nestes símbolos está vincada a necessidade de alinhamento de propósito do Homem (individual e colectivo) com o Todo Maior.

9º Carneiro

"Um visor de cristal.
Ideia básica: O desenvolvimento de uma compreensão interna de totalidade orgânica.
A esfera de cristal simboliza a totalidade. No interior da esfera, as imagens tomam forma. Essas imagens podem revelar eventos futuros, mas, o que é mais significativo, descrevem "a situação como um todo" - a situação que se espera que o clarividente interprete. As faculdades mentais nascentes que operam por entre emoções ainda dominantes (ou incentivos culturais colectivos) agem como um poder centralizador e gerador de totalidade. A inteligência percebe, em sua concentração, a função de todo o impulso interno e de eventos externos no campo aberto de uma "personalidade" ainda não nublada pelo egoísmo.
Neste quarto estágio da sequência de cinco fases, a nova técnica exigida para o desenvolvimento da consciência individualizada é revelada: Atenção concentrada.

9º Capricórnio

"Um anjo portando uma harpa.
Ideia básica: A revelação do significado e propósitos espirituais que se acha no cerne de toda a situação de vida.
Esse quadro nos diz, simplesmente, "o céu está dentro de nós". Tudo o que temos de fazer é nos mantermos abertos e ouvirmos a harmonia total da vida, uma harmonia na qual desempenhamos um papel necessário à inteireza e ao significado do todo. Para fazê-lo, temos de renunciar à nossa divisa consciência do ego e fluir junto com a corrente universal que, para a pessoa de mentalidade religiosa, é a Vontade de Deus.
Este é o quarto símbolo da série. A técnica que ele implica é a da sintonia com o ritmo da vida universal. Os anjos devem ser considerados personalizações dos vários aspectos dessa vida e totalmente submissos aos seus ritmos e propósitos.

Em relação à analise da quadratura, das suas implicações quer ao nível nacional, quer mundial, aconselho vivamente a lerem o artigo que o António Rosa publicou no seu blog.É muito, muito bom.
Quadratura no céu entre Úrano e Plutão - Um imenso País chamado FMI





Deixo também um artigo excelente do blog Céus!!! da Rosita Iguana - 2012 - Os Astros, a Crise e outros ciclos


Deixo ainda o  também excelente artigo do Marcelo Dalla, publicado no  Dalla Blog A quadratura Urano - Plutão


A música dos Black Eyed Peas parece-me apropriada





Poderão gostar também do artigo que escrevi sobre o mapa do início do ano Astrológico - Início do Ano Astrológico - chegada da Primavera


Por último, deixo a ligação para um dos melhores vídeos que vi sobre o assunto, um vídeo de Tom Lescher 







Vera Braz Mendes



15 comentários:

  1. Cara Vera

    Os nossos artigos estão ao jeito astrológico, como se estivessem em 'recepção mútua': a Vera recomendou o meu texto sobre esta quadatura, no final do seu artigo e eu fiz a mesma coisa com o seu texto, que gostei muito.

    Muito agradecido pela sua iniciativa. Não é comum nos dias de hoje na blogosfera.

    Vou agora fazer um link no Facebook, mas prometo que no início da semana voltarei a chamar a atenção para o artigo.

    Grande abraço e parabéns pelo belo texto, muito elucidativo.

    António

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  2. Adoro história e essa perspectiva que coloca aqui ficou excelente. Gosto muito de seus artigos. ;) bjosssssss

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    1. Também gosto muito de história. Alias, era mesmo o meu foco de estudo antes da Astrologia. Muito, muito ficou por dizer... Daria um livro.

      Bj Marcelo e obrigada

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  3. Vera é tão bonito ver a Astrologia a funcionar, é excelente a tua compilação histórica que nos mostra isso mesmo. Menos bonito são os planetas envolvidos e aquilo que significam em termos de acontecimentos mundiais. Também eu me fartei de ouvir falar na entrada de Plutão em Capricórnio antes do seu ingresso e lembro-me de falar com pessoas fora da Astrologia que (eu acho) me achavam um pouco exagerada, mas tudo o que tem acontecido vai para além daquilo que pensei ser possível e estamos no início.

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    1. Verdade Patricia. Penso q senti o mesmo q tu - dás um nome soft - exagerada- eu acho q nos achavam é loucas. Mas, como Saturno nos ensina, tudo a seu tempo.

      Obrigada pelo comentário.

      Bj

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    2. Cá para mim, a maioria das pessoas ainda nos acha loucas... não se nota tanto porque o círculo dos loucos onde nos movemos alargou-se... e muito! ;-)

      Bj

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    3. Verdade! E q bom q é cada vez mais verdade.

      Bj

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  4. E li todo o seu texto Vera.
    Confesso que para história não tenho mais tanta paciência...agora encantei-me com a interpretação dos símbolos sabeus. É vero!!!
    Casa com o que senti ontem á noite, quando tive uma seqüência incrível de insights, entre eles o da atenção concentrada...viver no presente de forma absoluta e calar a mente...pois, à medida que fazemos isso podemos criar o novo inteiramente novo. De uma certa maneira senti essa mensagem através da leitura que fiz aqui.
    Você está escrevendo muito bem e como conhece história...já sei aonde irei quando precisar de dados e datas...rsss
    Ah! adorei a música..não conhecia... e o outro vídeo irei ver mais tarde assim como os links...

    Beijo grande.
    Astrid Annabelle

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    1. Grata Astrid. Eu sei que para a maioria história é chata, mas na verdade, é conhecendo esta perspectiva no tempo que vemos o plano maior a funcionar.

      Bj

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  5. Notei que não tem Plutão em Leão. É o pessoal da minha geração. Que se agarraram ao «poder» que nem lapas e agora... estão no topo com imensa dificuldade em largarem esse poder: presidentes de bancos, CEO's de grandes organizações, primeiros-ministros antigos, estão metidos em todos os cantos: G20, G30, G50...

    Só mencionei porque me diz respeito. Os que temos este posicionamento... «somos uma cambada»... somos uma praga... e estamos, simplesmente a sermos varridos. A questão é que a maioria não se ajuda. Incluindo os que estão nos meios esotéricos.

    Só não menciono nomes para não criar nenhum fru-fru.

    Gostava que o meu blogue tivesse essa função de «responder». Seria mesmo muito simpático e civilizado.

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    1. Bom dia ! O meu objectivo era agarrar uma linha condutora, um encadeamento de acontecimentos que tivessem todos a ver com o ciclo. Por isso, peguei apenas nos "aspectos" maiores quadraturas e oposição. Referi o plutão em escorpião porque, como associei tudo a um ciclo, era a o começo da fase final do ciclo.

      Com plutão em Leão, temos a II guerra propriamente dita. Temos o surgimento de facto das duas superpotências. A Conferência de Yalta e potsdam, entre os líderes das principais nações aliadas, Franklin D. Roosevelt, Estaline e Churchill. Reunem-se em segredo para decidir o fim da Segunda Guerra Mundial e a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o este, nomeadamente, a Alemanha. Em Potsdam, já com Truman, os EUA fazem uma “referência” a uma arma de poder…. Que depois foi efectiva como sabemos em hiroshima e nagasaki. Temos ainda a guerra da coreia no inicio dos anos 50, e depois a do vietnam que começa em 55.
      Enfim… muitas coisas

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    2. E, de facto, muitos nos nossos líderes, gende do poder, nasceu com plutão em leão. Bj António e obrigada

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  6. Muito lúcido o teu artigo, Vera.
    Grato.

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  7. Hoje, 21/Outubro /2024, o quanto já vimos acontecer.... Grata pela partilha. Digo, 2014...mercúrio retrógrado....

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